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Por que e onde fazer um snow camp na América do Sul?

Nós já vimos essa histórias muitas e muitas vezes. Você já pratica snowboard/ski há algumas temporadas. O começo foi muito aprendizado e vibração, mas chega uma hora em que atingimos um platô em nosso desenvolvimento, parece que não conseguimos mais evoluir, pelo menos não no mesmo rítmo de antes. Para superar essa estagnação e seguir evoluindo, é preciso treinamento mais avançado, entender mais como cada parte do corpo afeta a performance, cursos. Uma ótima maneira de aliar prática à teoria que são os snow camps.

Mas eu já ando legal, não preciso gastar em um snow camp, certo?

Errado! Não importa qual o teu nível. Sempre dá pra melhorar. Senão campeões olímpicos não precisariam de treinadores, né? Mas não estamos falando desse nível.

Quem não adora a sensação de de progressão? Esse evolução é traz muita satisfação e diversão.

Agora o que isso tem a ver com fazer um snow camp?

Tudo! Prática leva à perfeição, certo? Hmm, quase. Prática deliberada, sim. Qualquer prática, provavelmente não.

Podemos praticar 10mil horas de qualquer coisa, que se não for com afinco e técnica apurada, o resultado vai refletir 10mil horas de erros, o que é difícil de desaprender.

Praticar muito ski/snowboard não necessariamente significa que você vai progredir no ritmo que você gostaria. Mas com a ajuda de olhos treinados, você vai melhorar mais e mais rápidamente do que você achava possível, se divertindo!

Os princípios da prática deliberada são:

1 Conscientemente tentar fazer algo um pouco além do seu alcance

2 Motivação

3 Feedback frequente

4 Prestação de contas

5 Sacrificar prazeres a curto prazo para atingir sucesso ao longo prazo

Um snow camp vai te ajudar com os ítens acima, principalmente o número 3. Consicência do que estamos fazendo (de certo ou errado) é super importante, mas com o feedback de um profissional isso é muito mais rápido e fácil.

E o que isso vai significar pra você, caro esquiador e/ou (sim, muita gente pratica as duas modalidades) snowboardista?

Mais auto-confiança e, principalmente, mais eficiencia. Isso quer dizer que você vai andar melhor e por mais tempo sem desperdício de energia por causa de técnicas ruins. Quando a técnica não é adequada, compensamos com a musculatura, desperdiçando energia. Já imaginou terminar uma semana nas montanhas e não precisar de outra semana pra se recuperar?

E mais, poder descer a montanha com mais velocidade, controle, e segurança. Ah, a segurança…

Um estudo feito no Japão com 1915 snowboarders que se machucaram no esporte revelou que "96% da contusões aconteceram com iniciantes e intermediários", e que “88% deles nuncam tinha aulas com profissionais treinados”.

De novo, voltamos ao que nos leva a fazer isso: diversão. E diversão não combina com constusão, hospital, dor de cabeça, fim de férias antecipadas.

Mas eu já me sinto seguro e confortável.

Fantástico! Então faça porque você quer mais! Expanda a sua zona de conforto e começar a explorar novas áreas da montanha, de jeitos diferentes. Você escolhe. Continuar fazendo seu arroz com feijão (que é uma delícia, diga-se de passagem), ou continuar evoluindo e sentindo essa sensação maravilhosa de progredir e fazer coisas novas (além do arroz e feijão porque ninguém abre mão dessa maravilha).

Por que em grupos?

Diversão de novo! Aproveitamos mais em um ambiente social, especialmente quando temos as mesmas aspirações. Atletas profissionais fazem camps/clínicas e se alimentam dessa energia coletiva, aprendem uns dos outros. Isso não precisa ser exclusividade de profissionais.

Agora junte isso tudo a uma vibe de quem ama estar na montanha, trocar idéia e conhecer gente nova, e que conhece tudo dalí e vai te fazer sentir como um local...

O ideal é uma temporada mais longa. Em média levamos 2-3 dias para voltar ao nivel da temporada anterior. Uma semana de treinamento focado em correção de erros posturais e aprendizado de novas técnicas vale por anos só dando rolê. Na América do Sul, uma das melhores opções é no Chile, em Nevados de Chillan.

Terreno incrivelmente variado

Chillan tem terreno para amantes da neve de todos os níveis e estilos. Você vai encontrar pistas como Tres Marías (mais longa da América do Sul com aproximadamente 13km) com inclinações diferentes e até subidas. Então, se você não quer praticar cross-country ski (andando que nem pato) ou carregar seu snowboard, é melhor acreditar e ir em alta velocidade (em controle e se sentindo confortável) para conseguir vencer os aclives à frente. Chegando no alto do próximo morrinho, dá até pra parar e apreciar o visual incrível da montanha e do Vale Las Trancas.

O traçado e o visual da pista Tres Marías são atrações à parte

O traçado e o visual da pista Tres Marías são atrações à parte

Também tem uma área de park para encarar suas primeiras rampas, e muitas áreas side-piste (ao lado ou entre pistas, em referência ao off-piste - fora de pista) para aprender novas técnicas em terrenos mais fáceis.

Expandindo a zona de conforto de pouquinho em pouquinho

Além disso, várias pistas intermediárias e avançadas, um monte de obstáculos naturais, e uma área fora de pista praticamente inesgotável, onde encontramos pequenos cliff drops, rampas e halfpipes naturais!

Uma das maiores médias de neve por ano do hemisfério sul

Isso significa muita neve! Essas condições climáticas com o terreno variado são uma ótima combinação. Assim, esquiadores e snowboardistas (adoro essa palavra) podem praticar em qualquer tipo de condição, escolhendo o foco do treino de acordo com o rítmo da mãe natureza, ao invés de ficar esperando condições “ideais”.

Em dia de neve fresca e céu azul, bora pro “powder”! Visibilidade baixa (mas não zero) pode ser uma ótima chance de andar entre as árvores. Manhãs com gelo nas pistas e tardes com neve derretendo? Carving nas pistas mais fáceis de manhã e usar o praticou pra mandar um 180 no park à tarde.

Excelente custo-benefício

Ski passes custam aproximadamente 10% menos, os preços de acomodação similar não mudam muito mas tem uma oferta de cabañas muito grande em Las Trancas, e 3 horas de aulas em grupo saem por quase um terço das estações mais perto de Santiago.

Sim, sabemos que os lifts da América do Sul não se comparam com os do hemisfério norte. Ainda assim, o sistema de lifts acaba funcionando como gargalo, deixando as pistas mais vazias. E a distância de Santiago ajuda a manter Chillan mais “crowd free” (sem aquela lotação tradicional). Apesar da distância, não faltam opções para chegar em Chillan: trens (2x/dia), ônibus (de hora em hora, transfer e/ou carro alugado (boas estradas).

Outro ótimo custo-benefício, é o investimento x evolução. Apesar de parecer um gasto a mais numa viagem que já não é das mais baratas, quando comparamos a evolução com o quanto se pode gastar, a diferença é gritante. Como já dissemos antes, em uma semana de camp, evoluimos o equivalente a anos de trips autônomas. Se colocarmos na ponta do lápis passagens, acomodação, ski pass de todas essas trips, é fácil decidir.

“If you don’t do it this season, you’ll be a year older when you do”

Warren Miller - Freeride legend

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